domingo, 27 de setembro de 2015

Relacionamentos na era CARDÁPIO





“Garçom, são muitas opções, alguma sugestão?! Hum... Me vê o prato número 7, sem azeitonas e com bastante pimenta, por favor? Ah, deixa dourar bem a cebolinha também... e se possível não demora muito, porquê estou com pressa.”


O que é esse “Cardápio”? São os aplicativos de relacionamentos. Na lista de mais populares entra: o POF, o Tinder, Badoo, Lovoo e o Par Perfeito. Os menos utilizados: Hot Or Not, Oasis e o Happn. Os religiosos (SIM! PARA OS CRENTES TAMBÉM!): Namoro Gospel e Amor em Cristo. Para os mais desesperados: Adote um Cara e Amores Possíveis. Entre outros.

Após o “Match” (para quem não sabe, é como são chamadas as combinações) com aquela pessoa supostamente interessante e bonita (só isso, porque as fotos se limitam a esses dois adjetivos), vocês passam a conversar, trocam números de WhatsApp e algumas vezes, o FaceBook e Instagram. Porém num período de trinta minutos você deu match com no mínimo mais dez pessoas e então são mais dez trocas de WhatsApp, FaceBook, Instagram e mais dez possíveis encontros.

Com essa lista pronta, você vai indo por eliminação de quem menos está atraindo você durante a conversa (antes de conhecer o indivíduo pessoalmente, é claro), assim como funciona em um restaurante: tudo que não agrada o paladar pode ser substituído por outro prato mais atrativo ou aparentemente mais gostoso. Inclusive pode-se experimentar tudo e repetir aquilo que mais encheu os olhos, quantas vezes forem possíveis até enjoar ou até o prato escolhido ser extinto do local.

Prontinho. Primeira escolha feita! Você se arruma, coloca a roupa “uniforme”, como diria uma amiga minha (desculpa amiga, não me mata! haha), que é aquela que você se sente melhor e o clássico um litro de perfume (partindo do princípio que a primeira impressão é a que fica). Chega lá, conhece a criatura e percebe que a cebolinha mencionada lá no início do texto não estava tão dourada como você gostaria, ignora e passa para o próximo prato ou come (no bom sentido) com cara feia, MAS JÁ SABENDO QUE ALI VOCÊ NÃO VOLTA MAIS, ou volta e pede outro prato. Boa noite, até logo (nunca mais).

OU NÃO! Ou vocês se amam, se casam, fazem dois filhos, compram um cachorro e são felizes para sempre (Não vou dar detalhes dessa história, porque não tenho conhecimento).

PS1: Sim, eu já usei um aplicativo desses e conheci algumas pessoas legais, outras nem tanto (!!!).
PS2: Não, eu não acho isso tão legal pelo simples falto de que é desgastante, mas pera aí que eu vou ali ver a sugestão do dia e já volto. (Brincadeirinha, mãe!)

terça-feira, 22 de setembro de 2015

AMIZADE me lembra Charlie Brown Jr. "Histórias, nossas histórias"



As amigas me pedem: “Escreve pra mim?”. Escrevo, gurias!! (Podem colocar o texto todo no masculino também)


Definição de amizade no dicionário: 1- Sentimento de amigo; afeto que liga as pessoas. 2- Reciprocidade de afeto. 3- Benevolência.  4- Amor.

Definição de amizade segundo eu mesma: Amor, o amor de amigo, aquele que contém interesse mútuo de compreensão de qualquer assunto que se refira ao outro.  Amigo é aquele que lamenta as tuas dores, que sorri com as tuas vitórias, que te levanta na tua fraqueza, que te apoia nas tuas decisões corretas e briga contigo quando tu faz merda!

Todo mundo tem aquela amiga da vida inteira, incluo nessa categoria as “amigas” de sangue também: mãe, irmãs, cunhadas, tias e primas, amizade que começou desde o nascimento ou na infância, perdurou toda a adolescência e vive até o presente, que está contigo, não todos os dias, mas pelo menos em pensamento vive ali, cheia de amor, cheia de ternura e sempre a postos para qualquer grito de socorro ou de saudade. A rotina corrida pode ter afastado vocês fisicamente. Fisicamente. A fase adulta, te fez (fará) madrinha do filho dela e ela será do seu e então junto ao bebê, nasce mais um vínculo de amor, dessa vez, um vínculo de amorzinho.

Uma vez ouvi dizer que: “Amigos a mais de dez anos, provavelmente durem a vida inteira”, que assim seja!

Tem aquelas amizades que foram construídas no ambiente de trabalho e faculdade, através de gostos em comum ou apenas pela convivência diária. Elas passam a ser teu “diário”, literalmente. Convivem mais contigo do que a tua própria família, sabem tudo de ti, mais especificamente da tua atualidade, pois vivem de perto o que se passa no teu dia a dia. Tornam-se um pouco “mãe e irmã” e te conhecem mais que você mesma. Não tente enganá-las!

Existem as amigas que conhecemos a pouco tempo, que criamos o vínculo de amor mais recentemente, mas nem por isso com menos intensidade das anteriores. Afinal, o amor é tudo aquilo que existe de forma boa, gostosa, intensa, colorida, leve, entre tantos adjetivos que seria impossível citá-los, até porque não me arrisco em tentar definir o amor... Alias, sendo bem clichê, o amor não se define. Prosseguindo... Essas amizades nascem do dia para noite e acabam preenchendo um espaço que não sabíamos até então que estava vazio. Muitas vezes elas se tornam mais ativas que as amizades de longa distância e arrisco falar que talvez isso ocorra por fatores que existam em comum, como por exemplo, um romance não resolvido. Afinal, tem coisa que conecte mais duas mulheres do que uma “fossa compartilhada”? (Escuto fortemente a risada de uma amiga em especial nesse momento! rs.)

Vou finalizar escrevendo sobre aquelas amigas que passaram pela nossa vida e já se foram (não estão mortas, só estão vivendo suas vidas em outros círculos de amizade). Ah! Agora vão dizer que “amizades não se vão, ficam para sempre”. NÃO! ERRADO! Elas têm a parcela de boas histórias vividas conosco. Já tive algumas denominadas “melhores amigas” e esse parágrafo vai para vocês. Por obra do destino nos separamos, mas existe muito amor ao lembrá-las... Nossas histórias são únicas, jamais se repetirão com outros corpos e isso faz com que vocês sejam infinitamente especiais. O tempo não apaga e a melancolia toma conta junto a saudade que é tudo que ficou. Não queria acabar esse texto com baixo astral... mas agora já era.


E sobre os amigos homens? Outro dia! :D


(OBS: Se tu só clicou no post porque achou que eu ia falar do Chorão, desculpa aí).

domingo, 20 de setembro de 2015

Um desabafo sobre NÃO TER TEMPO


(Começando que eu não tenho tempo nem para postar os textos que escrevo!)


No início desse ano eu fiz um procedimento interno/mental de ficar 21 dias sem reclamar e tive apenas dois deslizes nesse período (irei escrever o método e como foi esse desafio num próximo texto!). Tornei-me uma nova pessoa durante alguns meses... mas as rotinas fizeram poluir-me novamente e assim, fracassei. Fracassei principalmente pela falta de tempo e descanso em função da minha atual rotina de vida, onde não sei o que é prioridade.

Quando organizo algumas tarefas por meio de datas limites, sou denominada/julgada como “desleixada”, “não-amorosa”, "fria”, “incompreensível”. OK! Posso tentar descobrir o que é prioridade pelo método de recolocação. Na lista existem: família, trabalho, amigos, terapia, faculdade e relacionamentos pseudo-amorosos.

No quesito família, eu preciso aproveitá-los no final de semana, pois a semana é dedicada ao trabalho e a faculdade. Mas aí entra junto os amigos e os relacionamentos P.A. (Obs1: não, “P.A.” não é o que você está pensando, e sim, é a abreviação do que já mencionei no parágrafo anterior. Obs2: não posso colocar no singular a palavra relacionamento, pois está seila. Obs3: Talvez eu esteja me queimando agora, mas azar! Cada um cuida da sua vida e ME DEIXA EM PAZ, CARAMBA! Obrigada), pois estes também entram nos dois abençoados dias chamados: sábado e domingo.

Mas a faculdade não é só ir à aula, ainda mais quando você faz uma graduação 75% teórica, ou seja, tem que caber nesses dois diazinhos, o tempo reservado para os eternos textos obrigatórios deixados no BlackBoard.
Aí vem o quesito terapia, aaaaaah... o momento para eu ser eu e resolver esses meus eu’s (Oi?) que encaixo naquele único dia que saio mais cedo da faculdade... a preciosa quinta-feira (Não questionem essa noite livre em que eu poderia fazer outra coisa, porque cuidar da minha saúde mental é tão prioridade quanto comer e beber água).

Ou seja, organizei o quesito trabalho, que ocupa realmente/somente os cinco dias úteis da semana. Ou seja, não muda nada! Ou seja, vou continuar sendo a ruim da história. Ou seja, “que nunca tem tempo pra nada”. Ou seja, “a Camila está nem aí”, “a Camila só pensa nela”, “a Camila não da o real valor aos amigos”, “a Camila não gosta de mim”, “a Camila é uma vaca”. MAS QUEM TEM TEMPO PRA PORR* ALGUMA HOJE EM DIA, MEU AMOR?!?!  ~Nessa hora eu faço aquela cara de demônio com as mãos na frente do rosto, lindinha!~  Tá, desculpa o grito, mas é complicado! E nessas horas não tem aquele papo de “tudo é esforço”, esforço é o caceCARAMBA! Acorde as 5h30m, vá dormir a 1h da madrugada e depois a gente conversa. Falando em dormir, no final de semana eu também ZzzZzz... (cara de demônio novamente).


P.S. 1: Esse texto não é uma indireta.
P.S. 2: Esse texto é um desabafo.
P.S. 3: A minha terapeuta vai ter muito trabalho essa semana.
P.S. 4: Preciso refazer os “21 dias”.


“Após o cansaço da busca, aprendi o encontro. Após afrontar o vento, navego com todos os ventos.” - Friedrich Nietzsche.