quinta-feira, 22 de outubro de 2015

SAPIOSSEXUALIDADE - Atração Sexual pela Inteligência



Nada de barbas. Nada de músculos. Nada de dinheiro. Tanto faz se tem rostinho bonito ou se veste bem, meu tesão é concentrado em homens inteligentes.


SAPIOSSEXUALIDADE: Novo termo referindo-se a ser sexualmente atraído pela inteligência.

Talvez você não tenha notado e pode ter passado despercebido essa sensação de conhecer alguém, não achar atraente na hora e depois que o indivíduo abre a boca, se apaixona!
Ah, não venha me questionar: “Mas quem gosta de gente burra?” Ok, ninguém gosta! Mas esse termo vai muito além de um gostar, é como se fosse a tua opção sexual (heterossexual, homossexual, etc), pois liga direto com a atração carnal, porém os sapiosexuais não ligam para o sexo do outro, ou seja, não importa se é homem ou mulher e somente nesse ponto não me enquadro.

Um bom papo, bagagem, visão de mundo, nível cultural consideravelmente acima do senso comum e todo meu encanto por ele.

Fui estudar mais a fundo sobre o que ocorre conosco e porque nos apaixonamos por um determinado tipo de pessoa e achei um conceito bem interessante que divido com vocês; segundo a antropóloga americana Helena Fisher: “Ninguém sabe exatamente. O que sabemos é que o componente cultural é um fator muito importante. O momento da vida também é crucial: devemos estar dispostos a amar. Temos a tendência de nos apaixonar por alguém que está próximo. Nos apaixonamos por pessoas misteriosas, que não conhecemos bem”. Então entra a questão da paixão intensa que sabemos que dura em torno de três a seis meses, tempo que ainda não conhecemos muito bem o nosso par e após isso como eu sempre digo: “ou vira amor ou acaba o encanto”, esse último mais conhecido como fogo de palha.

Não existe nada mais excitante do que estar em uma conversa aparentemente comum sobre política, filosofia, sociologia, religião, etc, e o outro ter insights que abrangem ainda mais a tua linha de pensamento e raciocínio lógico (Definição de Insight: Compreensão ou solução de um problema pela súbita captação mental dos elementos e relações adequados).
Enfim... Se eu pudesse dar só uma dica sobre o futuro, seria esta: Usem o filtro solar. MENTIRA! Não é isso! Sim, também deve-se usar o filtro solar, mas eu diria para ler mais livros, jornais, crônicas e artigos. Pesquisem! Tantas ferramentas de fácil acesso para compreensão de tantos assuntos... E o principal: Aprendam as teorias, mas SEJAM CRÍTICOS, construam SUAS devidas opiniões.


“A beleza só importa nos primeiros quinze minutos, depois você tem que ter algo a mais para oferecer” (Fernanda Montenegro).

sábado, 17 de outubro de 2015

Hipócritas, geradores de likes


Definição de Hipocrisia: Ato ou efeito de fingir, de dissimular os verdadeiros sentimentos, intenções; fingimento.

Venho através deste, fazer uma constatação (ou observação, ou reclamação, ou tentativa de colocar algo dentro da sua cabeça – chame como quiser) sobre a distância que existe entre o que você diz a respeito de determinado assunto e a realidade desse mesmo. ~Quando eu falo “você”, não quer dizer que encaixe a todas as pessoas, mas se de alguma forma fizer sentido na sua vida, ótimo!~

Durante os temporais que assustaram Porto Alegre nessa semana, fiquei lendo as postagens nas redes sociais de pessoas que estavam supostamente preocupadas com os desabrigados, com os moradores de rua e principalmente com os animais que estavam sem abrigo (SIM, os animais! Mas ok, cada um é um), tive alguns pensamentos: “Será que ao postar sobre o quanto estou comovida faz com que as pessoas se salvem dessa chuva?”, “Se eu demonstrar minha fé publicamente na internet, as coisas vão melhorar?”, “O poder das palavras escritas aqui se tele transportam para dentro do coração dos mais necessitados?”. Desculpa, não acredito nisso. Eu acredito quando há comoção e colocam a mão na massa, sem precisar de agradecimento ou retorno, quando ajudam por prazer, visto a necessidade do próximo. 

NÃO, EU NÃO ESTOU FAZENDO JULGAMENTOS, estou tentando entender o PORQUÊ dessa exposição toda para conseguir algumas curtidas. Não acredito que alguém se torne melhor quando posta, mas acredito que se torne melhor quando levanta da cama quentinha, quando coloca o tênis de marca, quando pega o carro do ano e sai por aí ajudando quem precisa. O indivíduo se torna melhor quando doa dinheiro, alimentos, roupas e cobertores para os desabrigados. ISSO O FAZ MELHOR! Escrever por aí o quanto está sentido pelo caos da cidade NÃO O FAZ BOM, faz APENAS um gerador de likes.

Sim, eu gosto e acho lindo ver a solidariedade através das palavras, mas segue uma dica: use-as com quem precisa, porque provavelmente quem está lendo em nossa timeline está na mesma situação que nós: deitados, sem frio e sem fome. De novo, levanta e vai lá dar uma palavra de conforto. Ah, mais uma coisa, Deus não tem facebook. Ajoelha e reza.

Para Reflexão:
1- Porque a nossa geração tem a necessidade de exposição e de ganhar curtidas?
2- Porque através do que eu mostro (SIM, porque o que eu mostro é MUITO diferente do que eu sou) necessito ganhar o olhar deslumbrado do outro?
3- Porque não revertemos o jogo e colocamos todo esse ~lindo conto imaginário~ na vida real?
4- Será que a nossa vida não é tão legal quanto à vida que demonstramos ter?
5- Tu só vive ou tu existe?

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Independência ou sorte!



Ahhhhh os relacionamentos... como sempre tão confusos que chegam a ser arriscados.


Mas para me limitar a um tipo de relacionamento, e este, acredito, seja um tipo que cause medo em muitos homens. Falo daquela relação com a mulher mais velha, independente, bem vivida e que muitas vezes te julga pela idade, pela imaturidade e com falta de humildade - sim, elas tendem a pensar que sabem mais pelo fato de já terem vivido mais; balela.

O problema, de fato, não é a idade, mas sim a independência. 
A mulher independente  é mais desapegada, é auto-suficiente - ou pensa que é -, é mais exigente. A independência torna a mulher mais vivaz, mais tranquila, mais estimada, mais destemida. O homem, por vezes, quer distância deste tipo de mulher. Geralmente são aqueles que estão engatinhando em busca da sua independência ou que estão arraigados no comodismo, sustentados pelos seus pais ou satisfeitos com o pouco que conquistaram até então, seja pela [pouca] idade ou pela falta de ambição mesmo.

Alguns, corajosos, tentam a sorte e apostam suas fichas neste relacionamento. Às vezes largam tudo para viver um amor que mais parece um trapezista na corda-bamba. É um grande ato de coragem, de fibra. E está aí um ponto a ser destacado, mulher independente gosta de homem corajoso, por mais que ele ainda "engatinhe".

O dilema começa nesse momento. Independência ou sorte?
Sugiro, com isso, que o homem, dadas às circunstâncias, torne-se tão logo independente ou então conte com a sorte. E essa tal "sorte" envolve o texto anterior escrito pela Camila: RESILIÊNCIA. É neste momento que as pessoas precisam compreender que os momentos são distintos, que estão em situações diferentes e que só o tempo pode mudar este "problema". Precisa haver à adaptação necessária e humildade para saber que temos mais a aprender do que a ensinar, e que a paciência pode gerar frutos doces e suculentos num futuro próximo.

A mulher mais velha ensina como ser independente. O homem mais novo ensina como amar. Não que a mulher mais velha e independente não ame, porém, provavelmente ela tenha passado por muito mais desilusões e com isso tenha se bloqueado e desaprendido amar.

E cá entre nós, esse tipo de mulher não é tão madura assim... se assim a fosse, não faria quaisquer julgamentos. Portanto, a independência, a idade, são grãos minúsculos nessa vida que nos permite infindáveis aprendizados  e valores que vão além de uma data de nascimento, do número de relacionamentos ou de bens materiais. Valores são intrínsecos, tu nasce com eles ou jamais terá. Preceitos não se compram!


- NOTA DA CAMILA: O texto foi escrito pelo meu querido amigo Renato Godoy, 25 anos, típico aluninho do direito... Marrento! mas gente fina ;)

domingo, 4 de outubro de 2015

RESILIÊNCIA - Follow




Def: Resiliência é um aspecto psicológico, definido como a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas - choque, estresse etc. - sem entrar em surto psicológico.


Chega uma hora que PENSAMOS que chegamos ao nosso limite. O trabalho pesa de uma forma que a vontade é de nunca mais colocar os pés em tal território. O diploma da faculdade cada vez se torna um objetivo mais distante. Relacionamentos pseudo-amorosos são meros copos de bebidas e sexo sem tesão. Amigos são pessoas desconhecidas e que passam a não te trazer mais conforto. Teu dinheiro não sobrevive a quinze dias do mês e a família deixa de ser o porto seguro.

Acabou a vida? NÃO! Isso é a vida. Corrigindo: Essa é a parte difícil da vida, quando tudo que tu não querias passar aos 20 e poucos anos, acaba passando e parece que isso é o final e que ninguém vai conseguir te mostrar que ainda existe o lado bom, afinal todos os lados existentes resolveram se unir para te derrotar. QUE DIABO TÁ ACONTECENDO, CARALH*!?!?! (Ok. Isso está parecendo um desabafo e não era a intenção inicial).

Nesse momento alguém vai ler e pensar: “Estudantes de psicologia não deveriam se estressar dessa forma”, “a Camila toda goodvibes dando chilique que não está bem?”, “Nossa, ela não tem autocontrole”. VAI SE RALAR, amigo (a). :) 

O fato é que você possui resiliência e mesmo estando “no fundo do poço”, tu sabe que logo ali na frente (bem próximo) vai ficar tudo bem. Tu quase perdes o controle e surta, mas aí lembra que isso é só o início de problemas sérios que pode passar na vida e também pensa em tantas pessoas que passam tanto trabalho, falo principalmente de algumas culturas um tanto quanto duvidosas de alguns países, falo de pessoas em estado de saúde precária e do mal mundial de uma forma geral mesmo, aí vem aquele “suspiro de relaxamento” que nem tudo está perdido e que talvez teus problemas não são tudo isso que foi julgado em um momento conturbado.

Penso que sempre devemos olhar para a dor do outro para perceber que a nossa na verdade, nem dói tanto assim.
Ás vezes rola aquela vontade de apertar o foda-se (botãozinho mágico conhecido como válvula de escape), mas aí vem lá de dentro uma vontade maior, uma capacidade de recuperação que muitas vezes você nem sabe que possui e então você volta ao estado anterior e o fluxo segue. Grandes impactos de temperamento e pressão são suportados, é a tua resistência, não só física, mas de visão positiva para se reconstruir.


“Eu faço da dificuldade a minha motivação. A volta por cima, vem na continuação” ;)