quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Independência ou sorte!



Ahhhhh os relacionamentos... como sempre tão confusos que chegam a ser arriscados.


Mas para me limitar a um tipo de relacionamento, e este, acredito, seja um tipo que cause medo em muitos homens. Falo daquela relação com a mulher mais velha, independente, bem vivida e que muitas vezes te julga pela idade, pela imaturidade e com falta de humildade - sim, elas tendem a pensar que sabem mais pelo fato de já terem vivido mais; balela.

O problema, de fato, não é a idade, mas sim a independência. 
A mulher independente  é mais desapegada, é auto-suficiente - ou pensa que é -, é mais exigente. A independência torna a mulher mais vivaz, mais tranquila, mais estimada, mais destemida. O homem, por vezes, quer distância deste tipo de mulher. Geralmente são aqueles que estão engatinhando em busca da sua independência ou que estão arraigados no comodismo, sustentados pelos seus pais ou satisfeitos com o pouco que conquistaram até então, seja pela [pouca] idade ou pela falta de ambição mesmo.

Alguns, corajosos, tentam a sorte e apostam suas fichas neste relacionamento. Às vezes largam tudo para viver um amor que mais parece um trapezista na corda-bamba. É um grande ato de coragem, de fibra. E está aí um ponto a ser destacado, mulher independente gosta de homem corajoso, por mais que ele ainda "engatinhe".

O dilema começa nesse momento. Independência ou sorte?
Sugiro, com isso, que o homem, dadas às circunstâncias, torne-se tão logo independente ou então conte com a sorte. E essa tal "sorte" envolve o texto anterior escrito pela Camila: RESILIÊNCIA. É neste momento que as pessoas precisam compreender que os momentos são distintos, que estão em situações diferentes e que só o tempo pode mudar este "problema". Precisa haver à adaptação necessária e humildade para saber que temos mais a aprender do que a ensinar, e que a paciência pode gerar frutos doces e suculentos num futuro próximo.

A mulher mais velha ensina como ser independente. O homem mais novo ensina como amar. Não que a mulher mais velha e independente não ame, porém, provavelmente ela tenha passado por muito mais desilusões e com isso tenha se bloqueado e desaprendido amar.

E cá entre nós, esse tipo de mulher não é tão madura assim... se assim a fosse, não faria quaisquer julgamentos. Portanto, a independência, a idade, são grãos minúsculos nessa vida que nos permite infindáveis aprendizados  e valores que vão além de uma data de nascimento, do número de relacionamentos ou de bens materiais. Valores são intrínsecos, tu nasce com eles ou jamais terá. Preceitos não se compram!


- NOTA DA CAMILA: O texto foi escrito pelo meu querido amigo Renato Godoy, 25 anos, típico aluninho do direito... Marrento! mas gente fina ;)

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