quinta-feira, 22 de outubro de 2015

SAPIOSSEXUALIDADE - Atração Sexual pela Inteligência



Nada de barbas. Nada de músculos. Nada de dinheiro. Tanto faz se tem rostinho bonito ou se veste bem, meu tesão é concentrado em homens inteligentes.


SAPIOSSEXUALIDADE: Novo termo referindo-se a ser sexualmente atraído pela inteligência.

Talvez você não tenha notado e pode ter passado despercebido essa sensação de conhecer alguém, não achar atraente na hora e depois que o indivíduo abre a boca, se apaixona!
Ah, não venha me questionar: “Mas quem gosta de gente burra?” Ok, ninguém gosta! Mas esse termo vai muito além de um gostar, é como se fosse a tua opção sexual (heterossexual, homossexual, etc), pois liga direto com a atração carnal, porém os sapiosexuais não ligam para o sexo do outro, ou seja, não importa se é homem ou mulher e somente nesse ponto não me enquadro.

Um bom papo, bagagem, visão de mundo, nível cultural consideravelmente acima do senso comum e todo meu encanto por ele.

Fui estudar mais a fundo sobre o que ocorre conosco e porque nos apaixonamos por um determinado tipo de pessoa e achei um conceito bem interessante que divido com vocês; segundo a antropóloga americana Helena Fisher: “Ninguém sabe exatamente. O que sabemos é que o componente cultural é um fator muito importante. O momento da vida também é crucial: devemos estar dispostos a amar. Temos a tendência de nos apaixonar por alguém que está próximo. Nos apaixonamos por pessoas misteriosas, que não conhecemos bem”. Então entra a questão da paixão intensa que sabemos que dura em torno de três a seis meses, tempo que ainda não conhecemos muito bem o nosso par e após isso como eu sempre digo: “ou vira amor ou acaba o encanto”, esse último mais conhecido como fogo de palha.

Não existe nada mais excitante do que estar em uma conversa aparentemente comum sobre política, filosofia, sociologia, religião, etc, e o outro ter insights que abrangem ainda mais a tua linha de pensamento e raciocínio lógico (Definição de Insight: Compreensão ou solução de um problema pela súbita captação mental dos elementos e relações adequados).
Enfim... Se eu pudesse dar só uma dica sobre o futuro, seria esta: Usem o filtro solar. MENTIRA! Não é isso! Sim, também deve-se usar o filtro solar, mas eu diria para ler mais livros, jornais, crônicas e artigos. Pesquisem! Tantas ferramentas de fácil acesso para compreensão de tantos assuntos... E o principal: Aprendam as teorias, mas SEJAM CRÍTICOS, construam SUAS devidas opiniões.


“A beleza só importa nos primeiros quinze minutos, depois você tem que ter algo a mais para oferecer” (Fernanda Montenegro).

sábado, 17 de outubro de 2015

Hipócritas, geradores de likes


Definição de Hipocrisia: Ato ou efeito de fingir, de dissimular os verdadeiros sentimentos, intenções; fingimento.

Venho através deste, fazer uma constatação (ou observação, ou reclamação, ou tentativa de colocar algo dentro da sua cabeça – chame como quiser) sobre a distância que existe entre o que você diz a respeito de determinado assunto e a realidade desse mesmo. ~Quando eu falo “você”, não quer dizer que encaixe a todas as pessoas, mas se de alguma forma fizer sentido na sua vida, ótimo!~

Durante os temporais que assustaram Porto Alegre nessa semana, fiquei lendo as postagens nas redes sociais de pessoas que estavam supostamente preocupadas com os desabrigados, com os moradores de rua e principalmente com os animais que estavam sem abrigo (SIM, os animais! Mas ok, cada um é um), tive alguns pensamentos: “Será que ao postar sobre o quanto estou comovida faz com que as pessoas se salvem dessa chuva?”, “Se eu demonstrar minha fé publicamente na internet, as coisas vão melhorar?”, “O poder das palavras escritas aqui se tele transportam para dentro do coração dos mais necessitados?”. Desculpa, não acredito nisso. Eu acredito quando há comoção e colocam a mão na massa, sem precisar de agradecimento ou retorno, quando ajudam por prazer, visto a necessidade do próximo. 

NÃO, EU NÃO ESTOU FAZENDO JULGAMENTOS, estou tentando entender o PORQUÊ dessa exposição toda para conseguir algumas curtidas. Não acredito que alguém se torne melhor quando posta, mas acredito que se torne melhor quando levanta da cama quentinha, quando coloca o tênis de marca, quando pega o carro do ano e sai por aí ajudando quem precisa. O indivíduo se torna melhor quando doa dinheiro, alimentos, roupas e cobertores para os desabrigados. ISSO O FAZ MELHOR! Escrever por aí o quanto está sentido pelo caos da cidade NÃO O FAZ BOM, faz APENAS um gerador de likes.

Sim, eu gosto e acho lindo ver a solidariedade através das palavras, mas segue uma dica: use-as com quem precisa, porque provavelmente quem está lendo em nossa timeline está na mesma situação que nós: deitados, sem frio e sem fome. De novo, levanta e vai lá dar uma palavra de conforto. Ah, mais uma coisa, Deus não tem facebook. Ajoelha e reza.

Para Reflexão:
1- Porque a nossa geração tem a necessidade de exposição e de ganhar curtidas?
2- Porque através do que eu mostro (SIM, porque o que eu mostro é MUITO diferente do que eu sou) necessito ganhar o olhar deslumbrado do outro?
3- Porque não revertemos o jogo e colocamos todo esse ~lindo conto imaginário~ na vida real?
4- Será que a nossa vida não é tão legal quanto à vida que demonstramos ter?
5- Tu só vive ou tu existe?

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Independência ou sorte!



Ahhhhh os relacionamentos... como sempre tão confusos que chegam a ser arriscados.


Mas para me limitar a um tipo de relacionamento, e este, acredito, seja um tipo que cause medo em muitos homens. Falo daquela relação com a mulher mais velha, independente, bem vivida e que muitas vezes te julga pela idade, pela imaturidade e com falta de humildade - sim, elas tendem a pensar que sabem mais pelo fato de já terem vivido mais; balela.

O problema, de fato, não é a idade, mas sim a independência. 
A mulher independente  é mais desapegada, é auto-suficiente - ou pensa que é -, é mais exigente. A independência torna a mulher mais vivaz, mais tranquila, mais estimada, mais destemida. O homem, por vezes, quer distância deste tipo de mulher. Geralmente são aqueles que estão engatinhando em busca da sua independência ou que estão arraigados no comodismo, sustentados pelos seus pais ou satisfeitos com o pouco que conquistaram até então, seja pela [pouca] idade ou pela falta de ambição mesmo.

Alguns, corajosos, tentam a sorte e apostam suas fichas neste relacionamento. Às vezes largam tudo para viver um amor que mais parece um trapezista na corda-bamba. É um grande ato de coragem, de fibra. E está aí um ponto a ser destacado, mulher independente gosta de homem corajoso, por mais que ele ainda "engatinhe".

O dilema começa nesse momento. Independência ou sorte?
Sugiro, com isso, que o homem, dadas às circunstâncias, torne-se tão logo independente ou então conte com a sorte. E essa tal "sorte" envolve o texto anterior escrito pela Camila: RESILIÊNCIA. É neste momento que as pessoas precisam compreender que os momentos são distintos, que estão em situações diferentes e que só o tempo pode mudar este "problema". Precisa haver à adaptação necessária e humildade para saber que temos mais a aprender do que a ensinar, e que a paciência pode gerar frutos doces e suculentos num futuro próximo.

A mulher mais velha ensina como ser independente. O homem mais novo ensina como amar. Não que a mulher mais velha e independente não ame, porém, provavelmente ela tenha passado por muito mais desilusões e com isso tenha se bloqueado e desaprendido amar.

E cá entre nós, esse tipo de mulher não é tão madura assim... se assim a fosse, não faria quaisquer julgamentos. Portanto, a independência, a idade, são grãos minúsculos nessa vida que nos permite infindáveis aprendizados  e valores que vão além de uma data de nascimento, do número de relacionamentos ou de bens materiais. Valores são intrínsecos, tu nasce com eles ou jamais terá. Preceitos não se compram!


- NOTA DA CAMILA: O texto foi escrito pelo meu querido amigo Renato Godoy, 25 anos, típico aluninho do direito... Marrento! mas gente fina ;)

domingo, 4 de outubro de 2015

RESILIÊNCIA - Follow




Def: Resiliência é um aspecto psicológico, definido como a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas - choque, estresse etc. - sem entrar em surto psicológico.


Chega uma hora que PENSAMOS que chegamos ao nosso limite. O trabalho pesa de uma forma que a vontade é de nunca mais colocar os pés em tal território. O diploma da faculdade cada vez se torna um objetivo mais distante. Relacionamentos pseudo-amorosos são meros copos de bebidas e sexo sem tesão. Amigos são pessoas desconhecidas e que passam a não te trazer mais conforto. Teu dinheiro não sobrevive a quinze dias do mês e a família deixa de ser o porto seguro.

Acabou a vida? NÃO! Isso é a vida. Corrigindo: Essa é a parte difícil da vida, quando tudo que tu não querias passar aos 20 e poucos anos, acaba passando e parece que isso é o final e que ninguém vai conseguir te mostrar que ainda existe o lado bom, afinal todos os lados existentes resolveram se unir para te derrotar. QUE DIABO TÁ ACONTECENDO, CARALH*!?!?! (Ok. Isso está parecendo um desabafo e não era a intenção inicial).

Nesse momento alguém vai ler e pensar: “Estudantes de psicologia não deveriam se estressar dessa forma”, “a Camila toda goodvibes dando chilique que não está bem?”, “Nossa, ela não tem autocontrole”. VAI SE RALAR, amigo (a). :) 

O fato é que você possui resiliência e mesmo estando “no fundo do poço”, tu sabe que logo ali na frente (bem próximo) vai ficar tudo bem. Tu quase perdes o controle e surta, mas aí lembra que isso é só o início de problemas sérios que pode passar na vida e também pensa em tantas pessoas que passam tanto trabalho, falo principalmente de algumas culturas um tanto quanto duvidosas de alguns países, falo de pessoas em estado de saúde precária e do mal mundial de uma forma geral mesmo, aí vem aquele “suspiro de relaxamento” que nem tudo está perdido e que talvez teus problemas não são tudo isso que foi julgado em um momento conturbado.

Penso que sempre devemos olhar para a dor do outro para perceber que a nossa na verdade, nem dói tanto assim.
Ás vezes rola aquela vontade de apertar o foda-se (botãozinho mágico conhecido como válvula de escape), mas aí vem lá de dentro uma vontade maior, uma capacidade de recuperação que muitas vezes você nem sabe que possui e então você volta ao estado anterior e o fluxo segue. Grandes impactos de temperamento e pressão são suportados, é a tua resistência, não só física, mas de visão positiva para se reconstruir.


“Eu faço da dificuldade a minha motivação. A volta por cima, vem na continuação” ;)

domingo, 27 de setembro de 2015

Relacionamentos na era CARDÁPIO





“Garçom, são muitas opções, alguma sugestão?! Hum... Me vê o prato número 7, sem azeitonas e com bastante pimenta, por favor? Ah, deixa dourar bem a cebolinha também... e se possível não demora muito, porquê estou com pressa.”


O que é esse “Cardápio”? São os aplicativos de relacionamentos. Na lista de mais populares entra: o POF, o Tinder, Badoo, Lovoo e o Par Perfeito. Os menos utilizados: Hot Or Not, Oasis e o Happn. Os religiosos (SIM! PARA OS CRENTES TAMBÉM!): Namoro Gospel e Amor em Cristo. Para os mais desesperados: Adote um Cara e Amores Possíveis. Entre outros.

Após o “Match” (para quem não sabe, é como são chamadas as combinações) com aquela pessoa supostamente interessante e bonita (só isso, porque as fotos se limitam a esses dois adjetivos), vocês passam a conversar, trocam números de WhatsApp e algumas vezes, o FaceBook e Instagram. Porém num período de trinta minutos você deu match com no mínimo mais dez pessoas e então são mais dez trocas de WhatsApp, FaceBook, Instagram e mais dez possíveis encontros.

Com essa lista pronta, você vai indo por eliminação de quem menos está atraindo você durante a conversa (antes de conhecer o indivíduo pessoalmente, é claro), assim como funciona em um restaurante: tudo que não agrada o paladar pode ser substituído por outro prato mais atrativo ou aparentemente mais gostoso. Inclusive pode-se experimentar tudo e repetir aquilo que mais encheu os olhos, quantas vezes forem possíveis até enjoar ou até o prato escolhido ser extinto do local.

Prontinho. Primeira escolha feita! Você se arruma, coloca a roupa “uniforme”, como diria uma amiga minha (desculpa amiga, não me mata! haha), que é aquela que você se sente melhor e o clássico um litro de perfume (partindo do princípio que a primeira impressão é a que fica). Chega lá, conhece a criatura e percebe que a cebolinha mencionada lá no início do texto não estava tão dourada como você gostaria, ignora e passa para o próximo prato ou come (no bom sentido) com cara feia, MAS JÁ SABENDO QUE ALI VOCÊ NÃO VOLTA MAIS, ou volta e pede outro prato. Boa noite, até logo (nunca mais).

OU NÃO! Ou vocês se amam, se casam, fazem dois filhos, compram um cachorro e são felizes para sempre (Não vou dar detalhes dessa história, porque não tenho conhecimento).

PS1: Sim, eu já usei um aplicativo desses e conheci algumas pessoas legais, outras nem tanto (!!!).
PS2: Não, eu não acho isso tão legal pelo simples falto de que é desgastante, mas pera aí que eu vou ali ver a sugestão do dia e já volto. (Brincadeirinha, mãe!)

terça-feira, 22 de setembro de 2015

AMIZADE me lembra Charlie Brown Jr. "Histórias, nossas histórias"



As amigas me pedem: “Escreve pra mim?”. Escrevo, gurias!! (Podem colocar o texto todo no masculino também)


Definição de amizade no dicionário: 1- Sentimento de amigo; afeto que liga as pessoas. 2- Reciprocidade de afeto. 3- Benevolência.  4- Amor.

Definição de amizade segundo eu mesma: Amor, o amor de amigo, aquele que contém interesse mútuo de compreensão de qualquer assunto que se refira ao outro.  Amigo é aquele que lamenta as tuas dores, que sorri com as tuas vitórias, que te levanta na tua fraqueza, que te apoia nas tuas decisões corretas e briga contigo quando tu faz merda!

Todo mundo tem aquela amiga da vida inteira, incluo nessa categoria as “amigas” de sangue também: mãe, irmãs, cunhadas, tias e primas, amizade que começou desde o nascimento ou na infância, perdurou toda a adolescência e vive até o presente, que está contigo, não todos os dias, mas pelo menos em pensamento vive ali, cheia de amor, cheia de ternura e sempre a postos para qualquer grito de socorro ou de saudade. A rotina corrida pode ter afastado vocês fisicamente. Fisicamente. A fase adulta, te fez (fará) madrinha do filho dela e ela será do seu e então junto ao bebê, nasce mais um vínculo de amor, dessa vez, um vínculo de amorzinho.

Uma vez ouvi dizer que: “Amigos a mais de dez anos, provavelmente durem a vida inteira”, que assim seja!

Tem aquelas amizades que foram construídas no ambiente de trabalho e faculdade, através de gostos em comum ou apenas pela convivência diária. Elas passam a ser teu “diário”, literalmente. Convivem mais contigo do que a tua própria família, sabem tudo de ti, mais especificamente da tua atualidade, pois vivem de perto o que se passa no teu dia a dia. Tornam-se um pouco “mãe e irmã” e te conhecem mais que você mesma. Não tente enganá-las!

Existem as amigas que conhecemos a pouco tempo, que criamos o vínculo de amor mais recentemente, mas nem por isso com menos intensidade das anteriores. Afinal, o amor é tudo aquilo que existe de forma boa, gostosa, intensa, colorida, leve, entre tantos adjetivos que seria impossível citá-los, até porque não me arrisco em tentar definir o amor... Alias, sendo bem clichê, o amor não se define. Prosseguindo... Essas amizades nascem do dia para noite e acabam preenchendo um espaço que não sabíamos até então que estava vazio. Muitas vezes elas se tornam mais ativas que as amizades de longa distância e arrisco falar que talvez isso ocorra por fatores que existam em comum, como por exemplo, um romance não resolvido. Afinal, tem coisa que conecte mais duas mulheres do que uma “fossa compartilhada”? (Escuto fortemente a risada de uma amiga em especial nesse momento! rs.)

Vou finalizar escrevendo sobre aquelas amigas que passaram pela nossa vida e já se foram (não estão mortas, só estão vivendo suas vidas em outros círculos de amizade). Ah! Agora vão dizer que “amizades não se vão, ficam para sempre”. NÃO! ERRADO! Elas têm a parcela de boas histórias vividas conosco. Já tive algumas denominadas “melhores amigas” e esse parágrafo vai para vocês. Por obra do destino nos separamos, mas existe muito amor ao lembrá-las... Nossas histórias são únicas, jamais se repetirão com outros corpos e isso faz com que vocês sejam infinitamente especiais. O tempo não apaga e a melancolia toma conta junto a saudade que é tudo que ficou. Não queria acabar esse texto com baixo astral... mas agora já era.


E sobre os amigos homens? Outro dia! :D


(OBS: Se tu só clicou no post porque achou que eu ia falar do Chorão, desculpa aí).

domingo, 20 de setembro de 2015

Um desabafo sobre NÃO TER TEMPO


(Começando que eu não tenho tempo nem para postar os textos que escrevo!)


No início desse ano eu fiz um procedimento interno/mental de ficar 21 dias sem reclamar e tive apenas dois deslizes nesse período (irei escrever o método e como foi esse desafio num próximo texto!). Tornei-me uma nova pessoa durante alguns meses... mas as rotinas fizeram poluir-me novamente e assim, fracassei. Fracassei principalmente pela falta de tempo e descanso em função da minha atual rotina de vida, onde não sei o que é prioridade.

Quando organizo algumas tarefas por meio de datas limites, sou denominada/julgada como “desleixada”, “não-amorosa”, "fria”, “incompreensível”. OK! Posso tentar descobrir o que é prioridade pelo método de recolocação. Na lista existem: família, trabalho, amigos, terapia, faculdade e relacionamentos pseudo-amorosos.

No quesito família, eu preciso aproveitá-los no final de semana, pois a semana é dedicada ao trabalho e a faculdade. Mas aí entra junto os amigos e os relacionamentos P.A. (Obs1: não, “P.A.” não é o que você está pensando, e sim, é a abreviação do que já mencionei no parágrafo anterior. Obs2: não posso colocar no singular a palavra relacionamento, pois está seila. Obs3: Talvez eu esteja me queimando agora, mas azar! Cada um cuida da sua vida e ME DEIXA EM PAZ, CARAMBA! Obrigada), pois estes também entram nos dois abençoados dias chamados: sábado e domingo.

Mas a faculdade não é só ir à aula, ainda mais quando você faz uma graduação 75% teórica, ou seja, tem que caber nesses dois diazinhos, o tempo reservado para os eternos textos obrigatórios deixados no BlackBoard.
Aí vem o quesito terapia, aaaaaah... o momento para eu ser eu e resolver esses meus eu’s (Oi?) que encaixo naquele único dia que saio mais cedo da faculdade... a preciosa quinta-feira (Não questionem essa noite livre em que eu poderia fazer outra coisa, porque cuidar da minha saúde mental é tão prioridade quanto comer e beber água).

Ou seja, organizei o quesito trabalho, que ocupa realmente/somente os cinco dias úteis da semana. Ou seja, não muda nada! Ou seja, vou continuar sendo a ruim da história. Ou seja, “que nunca tem tempo pra nada”. Ou seja, “a Camila está nem aí”, “a Camila só pensa nela”, “a Camila não da o real valor aos amigos”, “a Camila não gosta de mim”, “a Camila é uma vaca”. MAS QUEM TEM TEMPO PRA PORR* ALGUMA HOJE EM DIA, MEU AMOR?!?!  ~Nessa hora eu faço aquela cara de demônio com as mãos na frente do rosto, lindinha!~  Tá, desculpa o grito, mas é complicado! E nessas horas não tem aquele papo de “tudo é esforço”, esforço é o caceCARAMBA! Acorde as 5h30m, vá dormir a 1h da madrugada e depois a gente conversa. Falando em dormir, no final de semana eu também ZzzZzz... (cara de demônio novamente).


P.S. 1: Esse texto não é uma indireta.
P.S. 2: Esse texto é um desabafo.
P.S. 3: A minha terapeuta vai ter muito trabalho essa semana.
P.S. 4: Preciso refazer os “21 dias”.


“Após o cansaço da busca, aprendi o encontro. Após afrontar o vento, navego com todos os ventos.” - Friedrich Nietzsche.

domingo, 9 de agosto de 2015

MULHERES DIRETAS



Esses dias li em algum lugar: “Nunca fui mulher bem comportada. Pudera, nunca tive vocação para alegria tímida, para paixão sem orgasmos múltiplos ou para o amor mal resolvido sem soluços. Sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo. A palavra é meu inferno e minha paz. Acredito em profundidade e tenho medo de altura, mas não evito meus abismos, são eles que me dão a dimensão do que sou” (NUNCA um textinho pronto me definiu TANTO!). Repensando isso, comecei a fazer interpretações de eventos vividos e logo vem aquela questãozinha que afronta a maioria das mulheres: Porque a sociedade impõe que não sejamos nós mesmas? Não estou sendo generalista, mas quantas vezes nos pegamos bloqueando pequenas atitudes por medo do que outros vão pensar?  (inclusive nas redes sociais e inclusive escrevendo esse texto) e o quanto é difícil apertar o foda-se nessas horas...

Existem algumas mulheres que classifico como MULHERES DIRETAS, e ao mesmo tempo que me incluo nesse grupo, entendo que ter optado por isso me fez também entrar na tribo das MULHERES FORTES e são para essas que escrevo hoje. Ser direta não tem nada a ver com ser mal educada ou ser vulgar. Ser forte não tem nada a ver com fazer academia, malhar. Também não estou naquele papinho de ter os “direitos iguais aos dos homens”, pois acredito que cada sexo tem suas funções e também podemos exercê-las da mesma forma. Até porquê muitas vezes quem olha "estranho" são as próprias mulheres... 
Não quero que sejamos julgadas por falar de sexo abertamente, por não sermos tímidas, por não fazermos “a mitológica boa moça”, por rirmos alto, por expressarmos o que pensamos, por darmos a cara a tapa e por falarmos tudo em duplo sentido. Duplo sentido ;). Quero que o nosso sarcasmo, ironia e ousadia sejam respeitados, assim como respeitamos o ambiente em que nos expressamos.


Há insatisfação? Reclamamos. Estamos com dúvidas? Perguntamos. O cara é bonito? Admiramos. Deu entrada? Entramos. Não gostamos? Nos retiramos. Apaixonamos? Demonstramos. Detestamos? Finalizamos, descartamos. Não jogamos. Se escreveu, remeta. Engrossou, se meta. Quer dever, prometa. Pra moldar, derreta e não se submeta!

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

"Ô mãe! Só veio o cavalo branco!"


MIMIMI

Em um belo dia de sol (sim, vamos iniciar a história como nos contos de fada, pois trará um ar de conforto) aparentemente normal, passa por você aquele interessante colega e larga aquele lindo sorriso acompanhado de um “Oi, tudo bem?”, você retribui o sorriso e responde formalmente, mas por dentro a vontade é de pular naquela barba sexy. Iniciam os olhares diários, você o procura no facebook e ao aguardar a aceitação do convite, vem a expectativa de saber tudo da vida do queridinho. Pois é né? A descoberta maior é que ele tem namorada. Ok, mas você não tem. Tudo bem, não deveria pensar assim, mas pensou.
Algum tempo se passou (continuo com a intenção gostosa ao modo conto de fadas), o carinha aparece solteiro e adivinha quem é um dos alvos do rapaz? Você! (Não sejamos hipócritas! Ele está desejando no mínimo dez mulheres ao mesmo tempo). Então percebe que o mundo girou e agora é a sua vez. Você começa a se vestir para ir a faculdade como se estivesse indo para a São Paulo Fashion Week, inicia cinquenta e sete tipos de dietas e começa a planejar o futuro ao lado dele, escolhe inclusive, o nome dos filhos. Para! As únicas coisas que rolaram ao final, foram: uma troca pseudo-inteligente de ideias, altos papos semi-pornográficos via whatsapp e um motelzinho no final da noite. Então quer dizer que você passou muito tempo desejando um cara e no final das contas se resumiu em algumas horas de sexo? Sim. Seja bem vinda Sra. Estagnação.

O típico carinha que todas querem: bonito, inteligente e engraçado. O príncipe residente do reino de “Tão Tão Distante” entrou para sua listinha de mais uma coisa que não deu em nada. Talvez ele seja imaturo, bobo e idiota (mas no fundo você compreende que ele só queria um sexo casual). Você tinha certeza que ele seria um ótimo amor da vida. Mais um amor da vida. Totalmente substituível.

Ps: Você ainda espera um final diferente para essa história.
Ps2: Ele era realmente um príncipe. Droga!

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Só por hoje, olha pro céu. Te peço mais um dia e olha para o céu!



O primeiro texto não poderia ter outro tema a não ser sobre levar a vida de forma leve. Observo algumas pessoas que não reparam sobre as coisas simples do mundo e fico me questionando: vivem exatamente para o que? Trabalho? Dinheiro? Segurança? E o que tiram de bom apenas disso? Reforçando: quando cito essas pessoas, me refiro somente a quem realmente não percebe NADA além disso. Deveria vir junto ao nosso nascimento um “Guia prático de como ENXERGAR as cores e amores em sua volta (OBS: Sempre que eu citar a palavra CORES estarei me referindo a coisas bonitas e sempre que eu me referir a amores, não estou falando exatamente de relacionamentos, AMOR é muito mais do que isso), o guia, exatamente com esse nome, deveria ser bem objetivo e pedagógico. Posso citar como exemplo, a primeira página do livro: Pela manhã, observe que tem saúde, que tem família, amigos, trabalho e compreenda o quanto isso é importante em uma rápida reflexão. Observe o céu e a temperatura. Se estiver chovendo, sem reclamações! Não seja egoísta. Aliás, nunca seja egoísta. Agradeça esse amanhecer, agradeça tua vida. Já pensou sobre a força da palavra gratidão? Bom, isso é assunto para outro texto. Refaça esses pensamentos durante o dia. Observe tudo a sua volta, observe as pessoas e sorria... Ninguém espera um sorriso dentro do ônibus às oito horas da manhã. Surpreenda! O motorista e o cobrador não são passageiros, eles te servem todos os dias. Tudo bem que TODOS OS DIAS talvez você não consiga sair virada em dentes por aí, não serei hipócrita, tem dias que amanheço esbravejando o mundo! Mas que sejam poucos e que desejamos que sejam poucos. 
Já observou as flores na rua? Elogie. Já sentiu o cheiro da manhã e sua sensação de capacidade? Lute. Já temeu a liberdade no escuro da noite? Viaje.

Eu não nasci com esse manual, meus pais nunca foram pessoas super positivas, pelo contrário, são cheios de crenças no estilo “copo meio vazio” e até os meus 20 anos eu não enxergava nada disso, mas fui construída nesse breve tempo – e continuo sempre em construção – e a ideia de que todos sejam construídos de forma branda para não passar a vida em vão deveria ser projeto obrigatório com curto prazo para conclusão. 

Bom dia, boa tarde, boa noite! Por favor, obrigada, de nada, não por isso. Com licença, quer ajuda? Respeito, gentileza, tolerância, delicadeza e amor ao próximo. 
Exercite!




domingo, 2 de agosto de 2015

Já começo pedindo desculpa, mas aí vem: Nada de hipocrisia, tragicomédia, amor e sexo!

Oi! :)

Eu sou a Cá, mas isso não importa agora. As histórias aqui não serão minhas, serão tuas. Se forem minhas, eu modifico. Se forem tuas, eu modifico também. O bom mesmo é criá-las e revivê-las. Afinal, o que fica da vida? Não são os trajetos que percorremos aqui? Então que fiquem registrados de preferência com um toque de bom humor.

Vou brigar com você até entender que aquele carinha não é oxigênio. Vou entregar todos os nossos segredos para os homens. Joguinhos me cansam!
Vamos falar de paz, de coisas leves, boas energias e de positividade. Vamos falar do poder das palavras.
Enfim, vamos discutir tudo que envolve o mundo dos 20 e poucos anos.

Relacionamentos também servem para se conhecer e auto conhecimento é o segredo da vida. Precisamos falar de sexo!

Tenho vários textinhos prontos, mas não vou jogar de cara. Suspense é gostoso, aguardem! ;)